Projeto ECOLAH é promovido pelo Instituto Politécnico de Bragança em Portugal

No dia 26 de abril de 2022, o projeto ECOLAH-Complexity Oriented Learning in Health apresentou pela primeira vez publicamente o Workshop: From Framing to Educating. O evento internacional, aconteceu de forma híbrida e foi organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança, de Portugal, parceiro do Centro Universitário Integrado. O público-alvo foram professores do ensino superior, principalmente da área da saúde. O intuito foi discutir sobre o processo de ensino e aprendizagem no contexto da saúde, bem como discutir como o professor pode ser um facilitador da aprendizagem co-criativa na complexidade.

ECOLAH-Complexity Oriented Learning in Health – Instituto Politécnico de Bragança – Portugal

Durante o workshop foram realizadas palestras ministradas pelo Professor Paul Beenen, da Hanze University of Applied Sciences da Holanda, e pela Professora Toini Harra, da Metropolia University of Applied Sciences da Finlândia. Além de oficinas que promoveram discussões e tocas de experiências pelos participantes.

Professora Dra. Taísa Navasconi, coordenadora do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado

A Professora Dra. Taisa Rocha Navasconi Berbert coordenadora do curso de medicina e integrante do Núcleo de Empreendedorismo, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Integrado (NEPE), participou do evento e comentou que um dos assuntos discutidos foi sobre a complexidade organizacional dos sistemas de saúde, de seus usuários, assim como as atividades dos profissionais da saúde, que precisa ser levada em consideração para criar um ambiente de aprendizagem significativo.

“No ambiente de ensino precisamos estar em constate evolução, e para isso muitas vezes nos fazemos questionamentos como: Quais podem ser as novas regras para ensinar levando em consideração um ambiente complexo? Essa pergunta pode não ter uma única resposta e para respondê-la é preciso compreender que o ambiente de atuação na área da saúde é complexo, e que ele não será o mesmo amanhã. Ensinar com complexidade é necessário, mas nem sempre é fácil. Exige coragem para quebrar paradigmas e viajar por um caminho em que não se conhece todas as curvas, é preciso ir além de transmitir conhecimento e ensinar técnicas. Para tal o ensino deve ser centrado no aluno, e na compreensão de que as experiências sociais, a comunidade e que o contexto em que se está inserido colaboram no processo de aprendizagem”.