Maior evento de educação médica do país, congresso é a oportunidade para instituições de ensino trocarem experiências e aprimorarem processos

 

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O docente e coordenador do ciclo profissionalizante do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado, Alan Henrique De Lazari, foi convidado para integrar o corpo de avaliadores da 58ª edição do Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM), realizado entre os dias 12 e 18 de outubro. Este ano, devido à pandemia, o evento foi realizado de forma on-line e teve como tema: “Educação Médica em tempos de incerteza: qualidade, equidade e construção coletiva”.

De acordo com De Lazari, este ano o perfil dos trabalhos enviados ao congresso foi um pouco diferente dos anos anteriores. “Foram enviados cerca de 4 mil trabalhos e a maioria deles foi de relatos de experiências, isto é, o próprio aluno falando sobre o que está sendo feito na sua instituição. Um dos fatores que contribuiu para essa mudança no perfil dos trabalhos foi a pandemia, todo mundo teve que se readaptar, então tivemos muitos trabalhos relatando o que mudou nas unidades curriculares, nas tutorias, as habilidades médicas e quais foram as dificuldades encontradas neste período”, contou o docente.

O docente, que avaliou cerca de 100 trabalhos, relatou que a avaliação é realizada em conjunto com outro avaliador. “Eu faço a avaliação e outro professor avalia o mesmo trabalho, se os pareceres forem idênticos a gente mantém a decisão. Caso as avaliações sejam discordantes, o trabalho segue para um terceiro avaliador que irá verificar se o trabalho deve ser aprovado ou reprovado”, explica.

Promovido anualmente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) desde 1963, o COBEM é o maior evento de educação médica do país e uma oportunidade para instituições de ensino trocarem experiências, discutirem e aprimorarem seus processos.

Ainda de acordo com docente, a participação no COBEM é de fundamental importância para o aperfeiçoamento constante do curso, tanto que o Integrado participa do evento desde a implementação do curso de Medicina. “O Integrado inova muito, então nós levamos esses diferenciais para o congresso. Já levamos feedback das provas on-line, a máscara de personas que os professores fazem, o QR Code do nosso caderno e os modelos de aulas. Este evento é uma oportunidade para discutirmos entre pares e entendermos o que está se passando, qual o perfil da educação médica no Brasil, o que precisamos aprimorar, o que as outras escolas estão fazendo e o que podemos implementar aqui”, conta De Lazari.

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