Com capacitação tecnológica e desenvolvimento de soft skills, programa oferecerá cursos online a partir de fevereiro de 2024

A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Assespro-PR), entidade que representa o setor de tecnologia no Estado, em conjunto com a BeTech Integrado, de apoio à educação profissional, se uniram para lançar um programa de desenvolvimento de carreira para profissionais que já atuam na área.  Este projeto, totalmente online, tem como objetivo capacitar profissionais que já atuam na área, proporcionando uma compreensão mais clara das posições Sênior, Júnior ou Pleno, impulsionando resultados e progresso nas carreiras. As aulas terão início em fevereiro de 2024 e as inscrições podem ser feitas online: clique aqui.

A parceria visa continuar impactando as tendências do setor já delineadas para 2024 e além. A colaboração entre Assespro-PR e BeTech Integrado, terá início em fevereiro do e oferecerá, também, outras oportunidades em cursos. Para os associados da entidade que representa o setor no Paraná, essas capacitações terão valores diferenciados.

“É um caminho vasto com muitas perspectivas: a tecnologia já faz parte do cotidiano de todos, e ainda há muito a transformar e aprender”, destaca Anderson Burnes, desenvolvedor e coordenador da BeTech e do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro Universitário Integrado.

A evolução na carreira também está intrinsecamente ligada às competências individuais de cada colaborador. Para além dos diplomas, a excelência profissional permanecerá em alta, sendo mais valorizada do que a simples acumulação de certificados.

“É um conjunto, e entendemos que a capacitação torna o colaborador mais consciente dos resultados, da capacidade resiliente e da compreensão da pressão do trabalho. Buscamos profissionais qualificados, reconhecendo que tê-los significa resultados tanto para o indivíduo quanto para a empresa”, destaca a presidente da Assespro-PR, Josefina Gonzalez. 

Ela ressaltou, ainda, a importância em oferecer oportunidades de crescimento aos profissionais juniores. “Essa abertura possibilita uma redução nos equívocos na contratação, evitando a admissão de colaboradores que não possuam as habilidades prometidas, muitas vezes contratados para suprir a falta de mão de obra”, destacou, durante a live ‘Tecnologia e Carreira em Ascensão’, realizada via YouTube, em novembro.

A alocação adequada não só impacta positivamente o profissional, mas também traz benefícios significativos para a empresa. A organização, que vai além das práticas tradicionais de Recursos Humanos, abrange todo o ecossistema de inovação, influenciando as dinâmicas profissionais e refletindo nos desafios e oportunidades do setor. Conforme indicado por um estudo do Gi Group, o profissional inadequado permanece, em média, um ano em sua função, representando não apenas um custo financeiro em salários, mas também desmotivação e perda de produtividade para os demais colaboradores.

“Acredito que o profissional de tecnologia deve se colocar como um parceiro do negócio e entender seu papel como um viabilizador da estratégia da instituição que está vinculado, não é tecnologia por tecnologia”, sublinha Bruno Henrique Pachulski Camara, Head de Tecnologia do Grupo Integrado, analista de sistemas e mestre em Ciência da Computação, também participante da live. “Gosto de pensar que a capacidade mais importante do profissional de tecnologia é aprender a aprender para resolver os desafios que surgem, desde que esteja no local certo e para a função certa”, conclui.

EFEITO DOMINÓ

Max Rocinholi, CEO na Somos Valor e participante da Live, destaca que a falta de compreensão sobre quem é cada funcionário implica em desafios adicionais. Ele enfatiza que uma empresa que não conhece o perfil de seus colaboradores arrisca perdê-los para a concorrência.

“Ao realizar o processo de identificação de capacidades individuais, sejam técnicas ou não, é possível identificar os talentos fora da média, aqueles que têm potencial para serem desenvolvidos. Por outro lado, remunerar mal um bom profissional e bem um funcionário menos qualificado, considerando que o salário-base acaba sendo conhecido pela equipe, leva os profissionais a se sentirem desvalorizados e propensos a deixar a empresa. É importante lembrar que o custo da alta rotatividade nas empresas é significativo”, destaca Rocinholi.

SERVIÇO

A oferta do primeiro curso começa em fevereiro de 2024. Haverá valores diferenciados para os associados da Assespro-PR. As opções e duração das modalidades podem ser conferidas aqui: https://betech.grupointegrado.br/

Assessoria Assespro

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Capacitação em TI-crédito de Fauxels-Pexels