Nos dias 19 e 20 de abril, o Centro Universitário Integrado, em parceria com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) – Campo Mourão, realizou o evento de extensão “A importância dos povos originários na sociedade contemporânea – discussões inspiradoras sobre cultura, saúde e educação”. O evento reuniu estudantes universitários enadistas e pesquisadores do tema no anfiteatro do campus do Integrado. 

No dia 19, o encontro contou com a participação da professora indígena Nilza Maria Rodrigues, Representante da Associação Indígena Arandu Aty – Tekoha Vera Tupã ‘i, da professora postdoc Sinclair Pozza Casemiro, pesquisadora e coordenadora de assuntos antropológicos e linguísticos da Associação Indígena Arandu Aty e mediação da professora doutora Mariana Felgueira Pavanelli, supervisora de extensão do Centro Universitário Integrado.

Para a professora Nilza Maria Rodrigues, que palestrou sobre os territórios indígenas e a cultura Guarani, o maior desafio para a preservação da cultura dos povos indígenas é a demarcação de terras. “Sem o território não é possível viver a cultura, de ensinar as crianças nosso jeito de plantar, de cuidar da terra. Temos esperança que as terras voltem a ser demarcadas, principalmente aqui no Paraná.

No dia 20, a mesa-redonda “Saúde e educação indígena: desafios e perspectivas” contou com a participação online do professor Israel Fontes Dutra, que é mestre e Médico indígena da etnia Tuyuka (Amazonas), Gisele Ramos Onofre, professora postdoc Líder do Grupo de Pesquisa Movimento e Espacialidade e da professora Doutora Cyntia Simioni França. 

Já a roda de conversa “Ações extensionistas: a troca de saberes com a comunidade” foi conduzida pelas professoras doutoras Mariana Felgueira Pavanelli e Eloisa de Paula, ambas docentes do Centro Universitário Integrado. 

“Oportunizar as discussões sobre os povos originários é um dos nossos deveres enquanto instituição de ensino. Realizar o evento em parceria com a Unespar de Campo Mourão também agregou muito ao sucesso do evento e permitiu a troca de experiências entre nossos estudantes, professores e população indígena”, avalia a professora doutora Mariana Felgueira Pavanelli